Tive a minha primeira experiência profissional no ramo da sonoplastia e composição musical com a ajuda do Pedro. Dei o meu melhor em corresponder às suas espectativas tendo gravado e composto todos os sons e soundtrack de forma caseira, devido ao primeiro confinamento da pandemia. Tendo em conta que eu não tinha qualquer experiência no ramo até então, acho que o filme ficou bastante agradável. Infelizmente acabei por ficar com o projeto corrompido e não pude ir mais além, mas, mesmo assim, acredito que dei um toque único à sonorização do seu filme.

Ainda sobre a aposta que Pedro fez em mim, fui convidado para gravar e pós-produzir um artista contemporâneo, Máximo numa galeria de arte em alvalade. A sala era bastante reverberante e haviam inúmeras fotografias que espelhavam o contexto das suas obras - características da luz como a refração, a transmissão, entre outras. Sinto-me bastante confortável a misturar músicas com piano e fiz questão de atribuir um toque pessoal ao seu trabalho, através de uma edição mais etérea e espacial. Se tiverdes interesse poderão escutar estes áudios no meu site que está no final do currículo!

Após o filme e a gravação de piano, o Pedro convidou-me para tratar das vozes para um dos seus documentários sobre crianças com doenças do foro psicológico. Efetivamente, demonstrava bastante necessidade de tratamento no que diz respeito à equalização e limpeza espectral (através de de-noises e outros semelhantes). Foi, novamente, a minha primeira experiência na limpeza de vozes e, sinceramente, acho que ficou extraordinário, tendo em conta a curta janela de tempo que houve para tratar das mesmas.

A minha primeira experiência em som ao vivo foi como voluntário no festival LisboaSOA de 2020. Estivemos em vários locais e com variadas peças musicais e artistas experimentais. Da minha parte, fiz parte dos técnicos responsáveis pelo Panteão Nacional e Estufa Fria. Sei que isto não é um livro, mas não poderia de deixar enorme agradecimento ao Hélder Nelson, chefe de toda a equipa, por ser um autêntico ser omnipresente em todos os lados e mais alguns

Tenho uma pequena sala que utilizo para gravar e ensaiar. Está longe de ser um estúdio da Abbey Road, mas tem-se revelado um desafio interessantíssimo no ponto de vista da captação. Dentro da mesma já gravei diversas músicas de bandas diferentes, incluindo as minhas.

O meu trabalho mais complexo até agora, Consisitu no aux+ilio da operação de som ao vivo, em simultâneo com a conceção do sistema de reforço sonoro, de luzes e ainda a calibração dos mesmos.